Quem Somos

Em 1930, enquanto ainda trabalhava na cafeteria de sua família, em Milão, Archille Gaggia percebeu que as preferências dos clientes estavam mudando. O antigo método de preparo e o tradicional café da época já não agradavam tanto quanto antes. E para atender às exigências de seus consumidores, era necessário melhorar todo o processo de extração do café.

Dessa forma, buscando elevar o sabor e melhorar a aparência e experiência da bebida para seus clientes, a solução deveria ser inovadora e diferente de tudo aquilo que eles já conheciam.

Naquela época, o café era tão amargo que Achille costumava dizer que era como "entrar em uma Milão nebulosa". Por isso, ele começou a trabalhar dia após dia na cafeteria da família, estudando e experimentando novos processos de extração, na busca pelo espresso perfeito.

A criação da Gaggia Milano

Em 5 de setembro de 1938, Achille depositou a patente no. 365726 para "Lampo". Este mecanismo, que utilizava a pressão da água quente ao invés do vapor, era capaz de preparar um delicioso espresso ( bem próximo do que conhecemos hoje).

Caracterizado por uma suave camada de "crema naturale" e um sabor incomparável, o espresso Gaggia foi uma verdadeira revolução! Portanto, consideramos esse o momento que marca o início da era moderna do café espresso.

A segunda patente

Já em 1947, Achille Gaggia registrou sua segunda patente: um mecanismo de fabricação com alavanca e pistão.

A lenda diz que essa ideia surgiu depois de observar o motor a pistão de um Jeep do exército americano, o qual usava um sistema hidráulico. A nova patente continha uma mola, carregada por uma alavanca, que empurrava o pistão através do filtro: desta forma, a água quente à alta pressão passava pelo café moído, extraindo todos os seus aromas maravilhosos.

Dessa forma, o barista podia obter um espresso cremoso e muito saboroso em apenas 25-30 segundos. A produção em massa da patente estava ao virar da esquina.

Em 1949 o espresso Gaggia se tornou único: o mecanismo patenteado extraia os óleos naturais do café e fazia uma deliciosa camada cremosa no topo da bebida.

Logo Gaggia instalou suas máquinas nos bares milaneses mais elegantes, como Motta e Biffi. Sua estratégia de divulgação também contava com alguns grandes outdoors atraentes pendurados em suas janelas, informando "Crema caffè di caffè naturale". Com isso, a tendência do café espresso começou.

A produção em massa da Gaggia Milano

Em 1950, cerca de um ano depois, apoiado pelo engenheiro Armando Migliorini, Achille projetou e produziu diversos modelos da máquina, como Esportazione, Internazionale, Spagna e Treno. Todos os modelos eram caracterizados por linhas elegantes e design impactante.

Por isso, pela primeira vez, o barista encarava os clientes enquanto preparava o espresso, e a parte de trás das máquinas representava uma nova forma de se comunicar com os clientes. Já brilhantemente orientado para o marketing, Achille aproveitou a oportunidade e foi o primeiro a colocar ali o seu slogan único: "Crema caffè naturale - Funziona senza vapore".

Entretanto, dois anos depois, em 1952, surgia a ideia de oferecer o mesmo espresso dos bares no conforto de casa. Após vários estudos focados em uma forma de fazer isso acontecer, Gaggia lançou sua primeira máquina de café espresso para uso doméstico: a Gilda.

Total e meticulosamente artesanal e acionado pela pressão do pistão, a máquina de café expresso fez tanto sucesso que, após este modelo, veio a variação “Tipo-Iris”. Entretanto, não podemos nos esquecer da famosa e icônica “Tipo-Gilda 54”, carinhosamente batizada de “orelhas de coelho”.

Anos depois, já em 1957, graças a muitos italianos que emigraram, a cultura do espresso chegou à África, América e Austrália. Em Milão, a Gaggia lançou o “Tipo-America”, projetado para aperfeiçoar a eficiência do sistema de alavancas.

No entanto, mais tarde veio o "Autono-Matic", com revolucionários grupos de operação hidráulica, que substituíram gradualmente a alavanca, facilitando a preparação do expresso.

O marco da máquina de espresso automática

Em 1999, a Gaggia pôde refinar a sua oferta de máquinas de café expresso totalmente automáticas. A empresa lançou, então, os modelos "Syncrony Logic", "Titanium" e "Platinum".

Portanto, a nova era das máquinas domésticas começou: com o apertar de um botão, ela automaticamente mói, compacta e distribui um espresso diretamente na sua xícara!

Em 2009, observamos o início de uma nova era, uma vez que a maioria das ações da Gaggia foi vendida. A aquisição da marca Gaggia Milano, assim como a do Grupo Saeco, foi feita pela Royal Philips Electronics. A multinacional holandesa reconheceu o potencial da empresa e operou investimentos consistentes para o desenvolvimento da marca.

Por isso, em 2013, por ocasião das comemorações do 75º aniversário da patente de Achille Gaggia, o grupo renovou a gama de produtos e reestruturou a marca. Seu objetivo era reforçar a posição competitiva da Gaggia no mercado das máquinas de café espresso domésticas.

A Gaggia Milano

O logotipo histórico Gaggia Milano, que reforça o forte vínculo com a tradição e os valores da empresa e sua cidade natal, também retornou. No que diz respeito ao portfólio de produtos, a Gaggia coleciona novos modelos ao longo dos anos.

Já em 2018, 80 anos após o registro da famosa patente, continuamos trabalhando e desenvolvendo novos produtos todos os dias. E tudo isso com paixão, honrando uma tradição única pelo amor ao espresso italiano.

Em 2022, a Gaggia comemora 45 anos de café espresso em casa.

Era 1977 quando Gaggia lançou a primeira máquina de café expresso produzida em massa para uso doméstico: a Baby Gaggia. A partir desse momento, a autêntica experiência do espresso italiano pôde ser vivida em casa, não apenas em bares e cafés.

Afinal, temos Gaggia para todos os gostos.